NABUCHODONOSOR: Garrafa muito grande, com capacidade para 15 litros, usada apenas para champagnes.
NAHE: Região vinícola da Alemanha, onde são produzidos bons brancos com a Riesling.
NÃO SAFRADO: Vinho no qual não aparece o ano da colheita. Normalmente é um vinho formado por cortes de mais de uma colheita. O fato de um vinho ser não safrado não quer dizer que tenha menos qualidade que um safrado.
NAPA GAMAY: Casta tinta, de maturação tardia, cultivada em Napa Valley e na Califórnia, também conhecida por Gamay Noir.
NAPA VALLEY: Sub-região vinícola de North Coast, onde se produz alguns dos vinhos mais famosos dos Estados Unidos, com as tintas: Cabernet Sauvignon, Merlot e Zinfandel. As brancas mais usadas são: Chardonnay e Sauvignon Blanc.
NASCO: Casta branca da Sardenha, que produz vinhos geralmente doces.
NATURWEIN: Termo alemão para os vinhos que não receberam adição de açúcar, não chaptalizados.
NAVARRA: Região vinícola da Espanha, que produz bons tintos alcoólicos, da uva Grenache.
NEBBIOLO: Cepa do Piemonte, usada na preparação de vinhos como: Barolo, Barbaresco e Gattinara. Deu seu nome à névoa que cobre a região.
NEGRA MOLE: Casta da Ilha da Madeira e do Algarve.
NEGROAMARO: Casta tinta da Puglia.
NELSON: Sub-região vinícola da Ilha do Sul, que produz vinhos de boa qualidade em pequenas vinícolas. As castas chardonnay e riesling são as mais usadas.
NERVOSO: Vinho rico em acidez.
NEUBURGER: Casta branca da Áustria.
NEUTRO: Vinho sem características especiais.
NEW SOUTH WALES: Região vinícola australiana onde estão as mais antigas áreas de plantio, como: Mudgee e Hunter Valley.
NOBLE ROT: Podridão nobre em inglês.
NOBLING: Nova casta branca, desenvolvida em Baden.
NOBRE: Vinho com características positivas, mostrando-se superior a outros de qualidade mediana.
NOÉ: Personagem bíblico considerado um dos primeiros vinicultores, pois plantou a vinha no Monte Ararat, colheu as uvas e fez vinho.
NON VINTAGE – NV: Termo inglês para um vinho não safrado, que não apresenta o ano da colheita no rótulo. Termo muito usado para Portos e Champagnes.
NORTE: Sub-região de Mendoza, com vinhedos plantados entre 600 e 700 metros acima do mar, com predominância dos vinhos brancos das cepas: chenin blanc, pedro ximénez, ugni blanc e torrontés. As tintas mais usadas são: malbec, bonarda e barbera.
NORTH COAST: Designação de grande região produtora da Califórnia, que engloba Napa Valley, Sonoma e Mendocino.
NOVA GALES DO SUL: Estado do sudeste australiano, responsável por 33% da produção de vinhos do país, dividido nas seguintes regiões: Riverna, Cowra, Rothbury, Camberra, Young Region, Goulburn, Snowy River, Bega Walley e Hunter Valley.
NOVA ZELÂNDIA: País insular de clima frio, o qual disputa com a Patagônia a posição de vinhedos mais ao sul do planeta, pertencente ao chamado Novo Mundo, produz vinhos brancos de alta qualidade, especialmente das cepas chardonnay e sauvignon blanc, sendo esta a mais cultivada. A cabernet sauvignon também é muito usada. O país é dividido em duas ilhas, a Ilha do Norte e a Ilha do Sul, que formam suas regiões produtoras.
NOVELLO: Na Itália significa vinho novo, vinho jovem.
NOVO: Diz-se do vinho muito jovem, com menos de um ano a contar da vindima.
NUITS-SAINT-GEORGE: Comuna de Côte de Nuits, Côte d’Or, Borgonha.
OBERDIN: Casta americana muito usada no Brasil para produção de vinhos de garrafão.
OFFICE INTERNATIONAL DE LA VIGNE ET DU VIN: Organização Internacional da Vinha e do Vinho, com sede em Paris, que é a associação dos principais produtores do mundo.
OÍDIO: Doença da vinha causada por cogumelos microscópicos, que atacam as flores e as uvas, ressecando-as. É identificada por uma poeira esbranquiçada que recobre a vinha.
OIV: Sigla do Office International de la Vigne et du Vin.
OLEOSO: Diz-se do vinho de aspecto viscoso.
OLIFANTSRIVER: Região produtora da África do Sul, que produz vinhos de preço mais acessível através de técnicas modernas.
OLOROSO: Um dos tipos de Xerez, com sabor de nozes, muito perfumado e rico.
OPACO: Diz-se do vinho de aspecto visual entre o velado e o turvo, por através do qual não se consegue enxergar.
OPIMIANO: Um dos grandes vinhos da Antiguidade, que deve seu nome não ao lugar, mas ao Cônsul Opimius. No ano 121 a.C. conseguiu-se uma safra fenomenal, cujos vinhos duraram mais de cem anos.
ORDINÁRIO: Vinho sem defeito, mas também sem boas qualidades. Vinho comum.
ORDINAIRE: Ordinário em francês. Na França tem o mesmo significado que no Brasil.
ORGANOLÉPTICAS: Características que sensibilizam os sentidos humanos (visão, olfato, paladar, tato e audição) durante a degustação.
OSAKA: Principal região vinícola do Japão.
OTAGO CENTRAL: Sub-região da Ilha do Norte onde as vinhas são plantadas em encostas, o que encarece a produção de vinho. As cepas mais usadas são: pinot noir, gewürztraminer, chardonnay, pinot gris e riesling.
OVERBERG: Região não demarcada da África do Sul, de clima ameno, onde se produz bons vinhos de pinot noir, chardonnay e sauvignon blanc.
OXIDAÇÃO: Ação causada pelo ganho de oxigênio ou perda de hidrogênio. Nos vinhos estraga a bebida, exceto no Marsala e no Xerez que têm na oxidação a base de suas características. As substâncias mais suscetíveis a isto são os taninos e as substâncias corantes.
OXIDADO: Diz-se dos vinhos que sofreram o processo de oxidação.
PAARL: Sub-região da Região Litorânea onde as cepas mais usadas são: cabernet sauvignon, pinotage, chardonnay e sauvignon blanc. É a área vinícola mais desenvolvida da África do Sul que conta com alguns dos melhores vinhedos do país
PADTHAWAY: Região vinícola australiana, de clima frio, o que favorece a produção de Chardonnay e Pinot Noir.
PALADAR: Sensações da língua.
PALADAR: Termo usado para designar as sensações que o vinho causa na boca.
PALATINADO: Importante região vinícola do sul da Alemanha, a maior em volume de produção, usando as uvas Riesling e Sylvaner. Chamado, em alemão de Rheinpfaltz ou Pfaltz.
PALHETE: Termo usado em Portugal que se refere a um vinho tinto com pouca cor, também chamado de clarete.
PALO CORTADO: Tipo de Xerez raro, que combina as características do Fino e do Oloroso.
PALOMINO: Cepa branca da região de Jerez de la Frontera, usada também na Califórnia, onde é chamada de Golden Chasselas.
PARMID: Vinho popular da Bulgária, doce, de fraca acidez, cor clara e jovem.
PARREIRA: A planta que dá uva, também chamada de Videira.
PARREIRAL: Plantação de uvas.
PARRELLADA: Uva da Catalunha, plantada nas zonas mais altas, fornecendo um vinho frutado, aromático e fresco.
PAS DOSÉ: Em francês não dosado, que se refere a vinhos espumantes que não recebem o licor de expedição, sendo completamente seco na boca, brut.
PASSADO: Diz do vinho decrépito, que perdeu todas as suas características. Indica a morte iminente do vinho.
PASSERIZAÇÃO: Processo de supermaturação da uva, que resulta na desidratação do fruto e conseqüente maior concentração de açúcar, dando vinhos bem doces. Tais vinhos não devem ser confundidos com os que sofreram a ação da podridão nobre. È o caso dos vins de palle, do Jurançon doce e do brasileiro Late Harvest.
PASSERIZADAS: Uvas que sofreram o processo de passerização.
PASSITO: Processo de passerização antes da produção de vinho, muito usado na região italiana da Emília Romana.
PASSITO: Vinho branco aromático feito de passas e aguardente. Envelhece por cinco anos em madeira, o que dá um vinho forte, encorpado, de cor acastanhada, podendo ser doce ou seco, feito com uvas passerizadas, que entra na composição do Marsala. Os doces são mais famosos.
PASTEUR, Louis: (1822/1895) foi um cientista francês cujas descobertas tiveram enorme importância na história da química e da medicina. A ele se deve a técnica conhecida como pasteurização. A pedido dos vinicultores de seu país, a França, começou a investigar a razão pela qual azedavam os vinhos e a cerveja. Utilizando o microscópio, conseguiu identificar a bactéria responsável pelo processo. Propôs eliminar o problema aquecendo a bebida lentamente até alcançar 48°C, matando, deste modo, as bactérias, e encerrando o líquido posteriormente em cubas hermeticamente fechadas para evitar uma nova contaminação. Este processo originou a atual técnica de pasteurização. Ele estudou e demonstrou todo processo de fermentação e decomposição orgânica devido à ação de organismos vivos.
PASTOSO: Vinho rico em glicerina, encorpado, cheio e um tanto pesado.
PATAGÔNIA: Região produtora da Argentina, localizada ao sul do país. Disputa com a Nova Zelândia a posição de vinhedos mais próximos da Antártida. O clima é frio com poucas chuvas, tendo a utilização de merlot, pinot noir, malbec, sémillon e torrontés.
PAULLIAC: Uma das quatro comunas do Médoc, Bordeaux, junto com Margaux, Saint-Estèphe e Saint-Julien. É beneficiada por estar entre o Oceano Atlântico e o Rio Gironde e com invernos suaves, verões quentes e outonos longos, com relevo em planície. A importância desta comuna se mede pelos vinhos lá produzidos, como Château Lafite-Rotchild, Château Latour, ambos premier cru classé desde 1855, e Château Mouton-Rotchild, elevado posteriormente. As cepas mais usadas são: Cabernet Sauvignon, Merlot, Sauvignon Blanc, Petit Verdot, Malbec e Carmenére.
PÉ DE CUBA: Termo que designa o procedimento de selecionar certa quantidade de leveduras para assegurar o início forte de uma fermentação ou produzir refermentação de um mosto que paralisou sua atividade.
PEDERNÃ: Casta branca da região dos Vinhos Verdes.
PEDRAL: Casta tinta da região dos Vinhos Verdes.
PEDRO XIMENEZ: Casta branca bem doce da Andaluzia, usada para adoçar o Xerez.
PELÍCULA: O mesmo que casca da uva.
PELURE D’ORIGNON: Literalmente, casca de cebola, que se refere à cor de certos vinhos rosados.
PENÉDES: Região demarcada da Espanha, perto da cidade de Barcelona, onde são produzidos 90% dos espumantes espanhóis, chamados de cave.
PERIQUITA: Bom vinho português da região de Setúbal. Pode ser bebido jovem, mas seu melhor se dá por volta dos dez anos. Com bom corpo, bom aroma e maciez.
PERIQUITA: Ver Castelão Francês. Também chamada de João Santarém, Trincadeira Preta e Morrágua.
PERLAGE: Do francês, as bolhas de anidrido carbônico dos espumantes.
PERNAS: O mesmo que lágrimas.
PERSISTÊNCIA: Insistência na permanência de um aroma ou sensação gustativa. Num vinho, quanto maior for maior a sua qualidade.
PESADO: Diz-se do vinho com grande sensação de tato na boca, muito encorpado, que dá a sensação de boca cheia, de peso.
PESO: Sensação de volume que o vinho causa na boca.
PETILLANT: Pequena efervescência apresentada por alguns vinhos brancos. Não é defeito.
PETIT CHABLIS: Casta menos nobre do vinho Chablis.
PETIT SHIRAZ: Casta tinta cultivada na Califórnia, onde também é chamada de Duriff.
PETIT VERDOT: Casta tinta da região de Bordeaux.
PETITE CHAMPAGNE: Sub-região de Cognac.
PETITS CHÂTEAUS: Termo que designa as pequenas vinícolas não classificadas oficialmente em Bordeaux.
PETROLINA: Cidade do sertão pernambucano, no Vale do Rio São Francisco, onde se produz bons vinhos tintos e brancos. Outras cidades vizinhas, como Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista fazem parte do pólo vinífero de Petrolina.
PEVERELA: Casta vinífera cultivada no Rio Grande do Sul.
PFALTZ: Palavra alemã que indica a região do Palatinado.
PHITOI: Jarra grega usada para a fermentação de vinhos.
PHYLLOXERA: Ver Filoxéra.
PICANTE: Diz-se do vinho com anidrido carbônico em demasia.
PICPOUL ou PICPOULE: Casta branca do sul da França, chamada de Avillo na Catalunha.
PIEMONTE: Importante Região Demarcada italiana, com produção de alta qualidade. Dois de seus vinhos, o Barolo e o Barbaresco são DOCGs. A região também produz belos brancos e espumantes, como o festejado Asti Espumante, tendo a Nebbiolo como principal casta.
PIKETBERG: Região não demarcada da África do Sul, que produz bons vinhos de mesa a preços baixos.
PINEAU D’ANJOU: Casta tinta usada na preparação dos famosos Rosés d’Anjou e dos tintos do Loire.
PINOTAGE: Uva tinta desenvolvida na África do Sul, a partir do cruzamento da Pinot Noir com Cinzault.
PINOT BLANC: Mutação da Pinot Noir. Dominava a Borgonha antes da introdução da Chardonnay. É hoje muito utilizada na Alsácia, onde produz vinhos frescos e com boa acidez.
PINOT CHARDONNAY: Nomenclatura da região da Chardonnay na Champanhe.
PINOT DE LA LOIRE: A mesma Chenin Blanc.
PINOT GRIGIO: Nome italiano da Pinot Gris.
PINOT GRIS: Esta uva de qualidade é também chamada Tokay na Alsácia. É usada no norte da Itália. Produz vinhos muito duráveis. Na Itália é chamada de Pinot Grigio.
PINOT MEUNIER: Casta tinta usada na produção do champagne.
PINOT NOIR: Única uva tinta permitida por lei para o plantio na Borgonha, terra do famosíssimo Romanée-Conti. É a tinta básica da fabricação dos champagnes, considerada uma cepa nobre.
PISA: Equivalente a prensagem das uvas, normalmente se utilizando os pés ou as mãos.
PIPA: Vasilha de madeira usada para armazenar ou transportar vinho, sendo as melhores as de carvalho.
PIPETA: É um tubo de vidro, ou prata, graduado, utilizado para retirar amostras de vinho do tonel.
PIPETTE: Pipeta em francês.
PISCO: Aguardente vínica obtida da destilação da moscatel, produzida no Peru, Bolívia e Chile.
POBRE: Vinho sem cor, estrutura e aromas.
PODA: Etapa de produção de uvas que consiste em cortar alguns ramos da videira para diminuir a quantidade de frutos por planta, visando aumentar a qualidade destes frutos restantes.
PODRIDÃO CINZA: Doença causada pela Botrytis Cinérea, mas que danifica os bagos. Ocorre por conta de excesso de umidade.
PODRIDÃO NOBRE: Degradação da uva que sofreu o ataque do fungo Botrytis Cinérea, que faz com que a uva rache e perca água, concentrando o açúcar. Em alguns casos, a casca adquire uma coloração dourada.
POLIFENÓIS: Conjunto de compostos fenóis, como os taninos e as antocianinas, cujas combinações determinam a estrutura, a cor e os aromas dos vinhos.
POMEROL: Sub-região produtora de Bordeaux, onde a Merlot é a tinta mais usada, ao lado da Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Malbec e Pinot Verdot. Apesar de ser uma sub-região de Bordeaux, não tem nenhuma classificação, oficial ou não oficial, de modo que o famoso e caríssimo Château Petrus e o Château Le Pin são considerados como estando no mesmo nível dos premier crus do Médoc, sem ter AOC. O solo é arenoso e arenoso-pedregoso nas melhores áreas.
POMMAND: Comuna da Côte de Beaune, Borgonha.
PORTO Cidade de Portugal, onde se preparava o famoso Vinho do Porto, produzido no interior e transportado pelo Rio Douro até esta cidade, onde era comercializado e exportado, principalmente para a Inglaterra.
PORTO,Vinho: Ver Vinho do Porto.
PORTO CROUTÊ: Denominação francesa para o vinho do Porto que apresenta crosta.
PORTO DE TARRAGONA: Vinho tinto pesado e espesso, feito na cidade de Tarragona, próximo a Barcelona, na Espanha. É uma imitação do legítimo Vinho do Porto.
PORTUGAL: País da península Ibérica, grande produtor de vinho, dividido em várias regiões produtoras: Região dos Vinhos Verdes, Douro, Dão, Bairrada, Bucelas, Colares, Setúbal, Alentejo, Ribatejo, Algarve e Ilha da Madeira.
PORTUGIESER: Casta tinta alemã cultivada em quase toda Europa.
POTENTE: Termo que indica vinhos com impressão de força e intensidade.
POURRITURRE NOBLE: Podridão nobre em francês.
PRAMNIANO: Considerado o melhor vinho da Antiguidade, era cantado por Homero e descrito como seco e forte por Ateneu.
PRECIPITAÇÃO: Decantação das matérias em suspensão em um vinho.
PRECOCE: Vinho novo que atingiu a maturidade.
PREMIER CRU: Na França, é o melhor vinho da melhor colheita. Classificação dada aos melhores vinhos.
PREMIER CRU CLASSÉ: Classificação dada aos melhores vinhos DA França, oficialmente classificados.
PRENSA: Equipamento que estoura as uvas para retirar seu sumo. Pode ser pneumática, por centrífuga ou mecânica.
PRENSAGEM: Processo de espremer as uvas em prensa.
PRIMEUR: Termo francês que designa um vinho novo, feito para ser bebido bem jovem.
PRIMITIVO: Casta italiana considerada extinta, mas alguns especialistas afirmam que se trata da Zinfandel plantada nos Estados Unidos.
PRISE DE MOUSSE: É assim chamado, na França, o processo de transformação do vinho em espumante. Depois de engarrafado, recebe a adição do licor de expedição para forçar uma segunda fermentação. Ao final de 4 ou 5 semanas o processo está completo.
PROFUNDIDADE: Característica dos vinhos finos que dá a impressão de ter camadas sobrepostas de sabor em vez de ser pleno ou unidimensional.
PRONTO: Vinho em condição de ser consumido.
PROOF: Termo em inglês de grau alcoólico do vinho, ainda usado nos Estados Unidos, cuja gradação é o dobro da Gay-Lussac.
PROPRIEDADE: Local onde se planta a uva e se produz vinho.
PROSECCO: Casta branca italiana, da região do Vêneto, usada na produção de frisantes.
PROVA: Degustação de vinho.
PROVA CEGA: Degustação sem se saber qual vinho se está bebendo. Muito usado quando se analisa vários vinhos, incluindo os mais conhecidos de um determinado produtor.
PROVA VERTICAL: Degustação de vários vinhos que têm entre si algo em comum, como: o mesmo vinho, mas de safras diferentes; vinhos da mesma região de produtores diferentes, etc.
PROVENCE: Região demarcada do sul da França, produz ótimos vinhos rosados de cor pálida, para acompanhar frutos do mar. Sofre, em vários lugares, a ação do vento Mistral, com vinhedos à beira do Mediterrâneo.
PUGLIA: Região demarcada da Itália, localizada ao sul, no salto da bota, que sofre grande influência do mar. Usa as cepas Malvásia e Primitivo.
PULIGNY-MONTRACHET: Famosa comuna de Côte de Beaune, Borgonha.
PUNGENTE: Vinho que apresenta sensação de acidez forte, ligada ao alto teor de álcool.
PUPITRE: Estante de madeira, formada de tábuas com buracos onde são colocadas pelo gargalo, as garrafas de espumantes durante o processo de remuage, na produção pelo método Champenoise.
PUTTONYO: Balde com capacidade para 25 quilos, usado na Hungria como medida para uvas botritizadas para a produção do tokay.
PÚTRIDO: Vinho estragado.
QbA: Qualitätswein bestimmter Anbaugebiete.
QmP: Qualitätswein mit Prädikat.
QUALITÄTSWEIN BESTIMMTER ANBAUGEBIETE: Classificação usada na Alemanha para definir vinhos de qualidade, provenientes de uma região específica. Pode ser indicado apenas como qualistätswein ou QbA. É a classificação intermediária, a qual abrange 95% dos vinhos alemães, os quais devem vir de uma das 11 regiões demarcadas, devem ser elaborados com cepas autorizadas, atingir determinados níveis de açúcar e ter o aval de uma comissão de degustação oficial. É equivalente ao AOC francês e o DOC italiano.
QUALITÄTSWEIN MIT PRÄDIKAT: O QmP é o grau máximo dos vinhos alemães, o que identifica os com predicados especiais, com seis ordens de qualidade ascendentes: Kabinett, Spätlese, Auslese, Beerenauslese, Eiswein e Trockenbeerenauslese. Estes vinhos não podem ser chaptalizados.
QUEBRADO: Diz-se do vinho em decadência.
QUENTE: Diz-se do vinho com alta sensação de álcool na boca.
QUINTA: Denominação usada em Portugal que designa uma grande propriedade rural.
RABELO: Embarcação típica da região do Porto, com uma única vela, que era usado para transportar os barris de vinho entre as cidades de Vila Nova de Gaia e Porto, sendo usado hoje para divulgação dos vinhos.
RABIGATO: Cepa branca da região do Dão, utilizada na produção do Vinho do Porto.
RABO DE OVELHA: Casta tinta da região dos Vinhos Verdes.
RAISIN: Palavra francesa que se refere à uva.
RAISING: Palavra inglesa para uva passa.
RAMISCO: Cepa portuguesa encontrada quase que exclusivamente na região de Colares, dentro de Lisboa e na faixa entre Sintra e o mar. São vinhedos antigos, plantados em buracos na areia, que resistiram a filoxéra. Produz um vinho com baixo teor de álcool que precisa de 12 a 15 anos de envelhecimento para se aprimorar.
RANÇO: Sensação desagradável ao paladar, desenvolvido pela entrada de ar na cuba ou no tonel.
RAPADO: Diz-se do vinho muito filtrado, que ficou com pouco ou nenhum corpo.
RAPEL, Vale do: Ver Vale do Rapel.
RASCANTE: Termo que designa vinhos muito adstringentes.
RECIOTO: Vinhos de sobremesa italianos, conseguidos a partir de uvas que foram deixadas a secar.
RÉCOLTE: Termo francês para colheita, vindima.
RED PORT: Termo inglês que designa um vinho do Porto tinto novo e doce.
REDONDO: Mesmo que macio.
REGIÃO DOS VINHOS VERDES: Região do Minho, no norte de Portugal, onde são produzidos os famosos Vinhos Verdes.
REGIÃO DEMARCADA: Região produtora oficialmente delimitada em termos geográficos e regulamentada, com suas normas de plantio de uvas e produção de vinhos.
REGIÃO LITORÂNEA: Região produtora da África do Sul, dividida em distritos: Constantia, Durbanville, Paarl, Stellenbosch, Swartland e Tulbagh.
REGIÃO PRODUTORA: Área de cultivo e produção de vinhos, oficialmente demarcada ou não.
REGIÃO SERRANA DE SANTA CATARINA: Nova região produtora do Brasil, que compreende os municípios de São Joaquim e Bom Retiro. Seus vinhedos estão entre 900 e 1.300 metros de altitude, o que propicia um melhor amadurecimento das uvas. Alguns dos vinhos desta região têm alcançado bons níveis de qualidade.
REGIÃO VINÍCOLA: Região Produtora.
REMUAGE: Primeira parte do processo de limpeza do champagne. È a movimentação que se faz com as garrafas, girando-as ¼ de volta por dia, para que as impurezas se depositem no gargalo, durante a segunda fermentação, pelo método tradicional ou champenoise. Pode ser feito atpe duas vezes por dia.
RENO: importante região produtora da Alemanha, banhada pelo rio de mesmo nome.
RESERVA: Indica vinhos com estágio antes da comercialização.
RESERVA; Na Espanha se diz de vinhos envelhecidos por um mínimo de três anos. Em Portugal, são os vinhos de qualidade superior de uma mesma safra. Este termo é muito usado em alguns países apenas como apelo de marketing, sem um significado específico.
RESERVE: Denominação americana e francesa para os vinhos mais finos que os normais de um mesmo produtor.
RETINTO: Tonalidade do Vinho do Porto bem escuro.
RETROGOSTO: Sensações de gosto e aroma depois da deglutição de um vinho. Para se sentir melhor, é necessário aerar o vinho na boca.
RHEIN: Reno em alemão.
RHEINGAU: Região vinícola alemã, com brancos de grande qualidade, potentes, com boa acidez, saborosos e encorpados. A uva mais usada é a Riesling.
RHEINHESSEN: Região vinícola alemã, vizinha a Rheingau, que produz vinhos elegantes e alguns mais pesados. A uva mais usada é a Riesling.
RHEINPFALZ: Pfalz ou Palatinado.
RIBATEJO: Região vinícola não demarcada de Portugal, que faz vinhos sem muita expressão.
RIBERA DEL DUERO: Região vinícola da Espanha, localizada às margens do Rio Duero, tendo no Vega Sicília Unico sua maior expressão, com as castas Tempranillo e Cabernet Sauvignon.
RICO: Diz-se do vinho com muita cor e álcool.
RIESLING: Cepa branca alemã que proporciona vinhos finos, complexos e elegantes, secos e doces. As versões alemãs são as mais floradas. Esta uva é o oposto da chardonnay. Os vinhos são levemente encorpados e refrescantes. É característica o fato de apresentar difícil adaptação em outras partes do planeta que não em seu habitat natural que é a Alemanha nos vale do rio Reno e seus afluentes. Suas características são: Cor: Apresenta geralmente a coloração amarelo vivo, quase dourado; Aroma: Seu odor se caracteriza pelo pêssego, maçã, fumaça e damasco. Os mais doces cheiram a damasco seco, mel, petróleo e passas. Os australianos a limão siciliano e torradas; Paladar: Vinho de alta acidez, pêssego, fumaça, especiarias. Os doces são intensos, concentrados. Os maduros petróleo e mel. Possui uma estrutura fina e tensa.
RIESLING ITÁLICA: Uva branca que, apesar do nome, não é parente da riesling renana, sendo inferior a esta, mas com cultivo mais fácil e de aroma mais suave. Produz um vinho fino, delicado e refrescante. É muito usada no Brasil, produzindo alguns dos melhores brancos nacionais.
RIESLING RENANA: Outra nomenclatura da Riesling, por conta de sua origem ser a região do Reno.
RISERVA: Indicação italiana para um vinho que foi envelhecido por mais tempo, o mesmo que Vecchio.
RIO GRANDE DO SUL: Estado situado no extremo sul do Brasil, onde são produzidos vinhos de qualidade em duas áreas: a Serra Gaúcha, a Região da Campanha e a Serra do Sudeste.
RIOJA: Região produtora ao norte da Espanha, protegida dos ventos frios do Atlântico pela Serra da Cantábria. Possui grande amplitude térmica, e as temperaturas chegam a 35º C no verão. Os vinhedos estão entre 300 e 800 metros acima do nível do mar.
RIOJA: Vinho espanhol muito famoso em todo o mundo, produzido na região de Rioja. Os tintos são excelentes, mas também se produz bons brancos. As uvas mais usadas são: Tempranillo, Granacha, Graciano e Mazuelo, que dão vinhos de bom aroma frutado, nos quais se percebe o carvalho onde são envelhecidos. A Viúra é a principal uva branca, ao lado da Granacha Branca, produzindo vinhos frutados e ligeiros, sem envelhecimento, ou envelhecidos na madeira, o que lhes escurece a cor. Existem quatro categorias: sin crianza, vino de crianza, reserva e gran reserva.
RIOJA, La: Na Argentina. Ver La Rioja.
RISERVA: Termo italiano que indica que o vinho envelheceu mais tempo antes de sair da vinícola, o que insinua qualidade superior. É definido pelos regulamentos de DOC de cada região.
ROBERTSON: Sub-região de Breede River Valley, conhecida pela qualidade de seus vinhos chardonnay e shiraz.
ROBLE: Palavra inglesa que significa carvalho.
ROBUSTO: Diz-se do vinho encorpado e rico em álcool.
ROLHA: Cilindro de cortiça ideal para tapar e vedar as garrafas de vinho, por se ajustar perfeitamente ao gargalo. Alguns produtores do Novo Mundo usam também rolhas sintéticas.
ROMANÉE-CONTI: Um dos grand crus mais famosos do mundo. É elaborado na Côte de Nuits, com uvas Pinot Noir, a única permitida por lei na região. É um dos vinhos mais caros do mundo.
ROSADO(A): É o vinho produzido com uvas tintas, cujas cacas permanecem em contato cm o mosto apenas o suficiente para dar um pouco de cor, que varia do rosa pálido ao vermelho.
ROSATO: Rosado em italiano.
ROSÉ: Rosado em francês.
ROSSO: Palavra italiana que significa vermelho, mas também designa o vinho tinto.
ROUGE: Palavra francesa que designa o vinho tinto.
ROUPEIRO: Casta nobre branca do Alentejo. Dá vinhos alcoólicos e perfumados.
ROUSSILLON: Sub-região de Midi, onde a Carignan domina.
RUBI: Denominação da cor de alguns vinhos tintos, de coloração vermelho profundo.
RUBI: Diz-se do reflexo de luz que se vê através da taça de vinho tinto.
RUBY: Tipo de Vinho do Porto envelhecido em barris por menos tempo que um Tawny, mas feito da mesma maneira.
RUBY CABERNET: Cepa tinta de qualidade inferior, plantada no Rio Grande do Sul.
RUDE: Diz-se do vinho muito adstringente.
RUFINA: Pequena comuna da região de Chianti. Não deve ser confundido com Ruffino, que é marca de vinho da mesma região.
RULÄNDER: Nome alemão da Pinot Noir.
RUSSIAN RIVER VALLEY: Sub-região de Sonoma, Califórnia, onde se usa as castas: Pinot Noir, Zinfandel, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
RUTHRGLEN: Sub-região vinícola de Victoria.
RÚVIDO: Vinho que apresenta excesso de taninos, mas que podem ser suavizados com o envelhecimento.
RUWER: Sub-região de Mosel, com boa produção de Riesling.
SACARROLHAS: Instrumento apropriado para desarrolhar garrafas.
SACCHAROMYCES CEREVISAE: Levedura natural encontrada na casca da uva.
SACK: Nome dado na Inglaterra até o final do Século XVIII para os vinhos fortificados como Xerez e Marsala.
SADIO: Vinho sem imperfeições e boa estrutura.
SAFRA: Ano da colheita das uvas que formam o vinho.
SAFRADO: Diz-se do vinho cuja safra é descrita no rótulo. Sinal de que os diversos vinhos que o formam, em sendo um assemblage, são todos da mesma safra.
SAINT-ÉMILION: Sub-região de Bordeaux, localizada na margem direita do Rio Dordonne, a 50 quilômetros da cidade de Bordeaux, onde as vinhas crescem numa altitude de 25 a 100 metros. Terra dos vinhos mais carnudos de toda França, usando as cepas: Merlot, Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon. Seus vinhos são classificados como Grand Cru, Grand Cru Classé e Premier Grand Cru Classé.
SAINT-ESTÈPHE: Importante comuna do Haut-Médoc, localizada na margem esquerda do Rio Gironde. em Bordeaux. Seu solo contém argila e graves, o que fornece vinhos mais ácidos e robustos do que elegantes, que podem levar, em boas safras, até 20 anos para amadurecer. As cepas mais usadas são: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Petit Verdot, Sémillon, Sauvignon Blanc e Muscadelle.
SAINT-JULIEN: Comuna do Médoc, Bordeaux, que produz ótimos tintos.
SAINT-LAURENT: Casta tinta plantada na Áustria e no Palatinado.
SALMANAZAR: Grande garrafa de Champagne, com capacidade para 9 litros.
SALTA: Região produtora do norte da Argentina, conhecida pelos seus vinhos brancos, com vinhedos que chegam aos 1.500 metros de altitude em relação ao nível do mar. A cepa mais plantada é a torrontés, seguida por moscatel de Alexandria, Chenin blanc, cabernet sauvignon, malbec e tannat. A região também vive do turismo, com ênfase para os eno-spas, hotéis que oferecem diversos tratamentos de saúde, sobretudo para pele, com o vinho e seu bagaço.
SAMARINHO: Casta tinta da região do Porto.
SAMOS: Ilha grega onde se produz o Moscatel de Samos.
SAN JUAN: Região produtora da Argentina que conta com boa insolação, produzindo principalmente uvas de mesa. Em termos de vitis vinífera predominam: moscatel de Alexandria, pedro ximénez, torrontés, malbec, bonarda, shiraz e cabernet sauvignon.
SANGIOVESE: Uva tinta da região central da Itália, sendo utilizada na elaboração dos Chianti e dos Brunello de Montaltino.
SANGRIA: Ponche feito de vinho, água, açúcar e gelo. Na Espanha recebe ainda a adição de frutas.
SANTORIN: Vinho grego feito na ilha de esmo nome.
SANTO VINO: Vinho Santo.
SAPERAVI: Casta tinta do leste europeu, cultivada na Geórgia, Ucrânia e Moldávia.
SÁPIDO: Vinho com riqueza de componentes salgados, normalmente acompanhado de alta acidez.
SARDENHA: É uma ilha do Mar Mediterrâneo que pertence à Itália, sendo região demarcada. Produz bons tintos e brancos sem expressão.
SAUTERNES: Sub-região vinícola de Bordeaux é a mais conhecida produtora de vinhos brancos licorosos e de sobremesa, elaborados a partir de uvas Sémillon e Sauvignon Blanc que sofreram a Podridão Nobre, tendo perdido água e concentrando o açúcar, base para a fermentação do vinho. Seus principais vinhos são Château d’Yquem e o Château Grilon.
SAUVIGNON BLANC: Cepa branca muito famosa no mundo e muito usada nas sub-regiões de Sancerre e Pouilly-Fumê em Bordeaux, de onde é originária. Seu vinho é leve, seco, com aroma e sabor bem peculiar. Também é muito usada no Chile, onde produz alguns dos melhores brancos. Esta uva tem um alto teor de acidez e seus aromas podem ser herbáceos. Os vinhos desta cepa se caracterizam por sua leveza ou medianamente encorpados e em geral secos. Uma referência mundial em Sauvignon Blanc é a Nova Zelândia. Lá os produtores inovaram com a fermentação e maturação de seus Sauvignon Blanc em barris de carvalho. Suas características são: Cor: Geralmente apresenta tons de amarelo claro e reflexos esverdeados, também se apresenta com cores amarelo pálido; Aroma: Relva recém cortada, aspargos, minerais e frutas cítricas; Paladar: Bom equilíbrio que ressalta seu frescor e notas minerais. Vinho de corpo médio, fim de boca suave e fresco e de grande persistência. É usada para suavizar os vinhos botritizados.
SAVAGNIN: Casta branca da região do Jura.
SAVATIANO: Casta branca da Grécia.
SCHEUREBE: Casta branca híbrida resultante do cruzamento da Sylvaner com a Riesling.
SCHIAVA: Uva tinta da região de Tentrino Alto Ádige na Itália.
SCHILLERWEIN: Termo alemão para vinho rosado.
SCHLOSS: Termo alemão que significa propriedade, castelo.
SCHLOSSABZUG: Termo alemão que significa engarrafado na origem.
SCIACARELLO: Casta tinta da Córsega (França).
SEC: O mesmo que seco.
SEC: Em espumantes identifica que o vinho é adocicado.
SECO: Vinho com baixo teor de açúcar residual, inferior a 5g de açúcar por litro.
SEDIMENTO: Depósito granuloso encontrado no fundo de algumas garrafas de vinho mais antigos. Não é, necessariamente, defeito, indicando um vinho de maior qualidade algumas vezes.
SEGUNDO RÓTULO: Ver Vinhos de segundo rótulo.
SEKT: Palavra em alemão que identifica o vinho espumante produzido na Alemanha.
SELEÇÃO: Termo que se refere à colheitas sucessivas de uvas passerizadas ou que sofrerão a ação da Podridão Nobre.
SELEÇÃO: Famoso vinho brasileiro, não safrado e cortado, produzido pela Vinícola Miolo.
SELEÇÃO CLONAL: Escolha de plantas rigorosamente idênticas, por sua rusticidade ou produtividade.
SELEÇÃO RECORRENTE: Escolha de clones diferentes, no intuito de se obter um vinho único, ímpar.
SÉLECTION DE GRAINS NOBLES: Termo francês para vinhos derivados apenas de uvas botritizadas ou passerizadas. Significa seleção de bagos nobres.
SEMILLON: Cepa branca mais importante de Sauternes. Produz vinhos equilibrados, com grande concentração de açúcar, com aroma intenso e característico, sujeita a ação da podridão nobre. Muito usada na Argentina e Chile. Já é bem usada no Brasil.
SERCIAL: Cepa branca.
SERCIAL: Considerado o melhor tipo de Vinho Madeira, é levemente dourado, seco e de aroma muito agradável.
SERRA DO SUDESTE: Região produtora brasileira, no Estado do Rio Grande do Sul, abrangendo os municípios de Pinheiro Machado e Candiota. Ainda pouco expressiva.
SERRA GAÚCHA: Região montanhosa do Rio Grande do Sul. É uma importante região produtora do Brasil, que teve grande aumento de produção e qualidade a partir da chegada de imigrantes alemães e italianos em meados do Século XX. É uma região de alta umidade relativa do ar, cerca de 80%, o que favorece a proliferação de fungos que atacam as vinhas, compensado pela utilização de tecnologia de ponta desde o plantio até a distribuição dos vinhos. A região é formada pelos municípios de Flores da Cunha, Garibaldi, Bento Gonçalves, Farroupilha e Monte Belo do Sul.
SETIN: Vinho da Antiguidade romana, produzido na Via Apia, uma das principais entradas da cidade de Roma.
SETÚBAL: Região demarcada de Portugal, famosa pelos vinhos Moscatel de Setúbal e Periquita. Localizada numa península para dentro do Oceano Atlântico. A cepa Moscatel é a rainha entre as lá produzidas.
SÉVE: Termo francês que designa um vinho forte e saboroso.
SÉVRE-ET-MAINE: Sub-região do Vale do Loire, conhecida pelos seus brancos da uva Muscadet.
SEYVAL BLANC: Casta branca híbrida francesa, mas muito cultivada nos Estados Unidos e Brasil.
SHERRY: Xerez em inglês.
SHIRAZ: Cepa tinta de mais classe presente na Côte du Rhône. Muito difundida na Austrália, África do Sul e Brasil.
SICÍLIA: Região insular demarcada da Itália, terra do Vinho fortificado de sobremesa Marsala. As principais cepas são: Inzolia (branca) e Nero d’Avola (tinta).
SIN CRIANZA: Termo para vinhos espanhóis que não foram colocados em tonéis ou, se o foram, por tempo inferior ao recomendado para receber a indicação Crianza.
SIRAH: Outra grafia de Shiraz.
SOAVE: Vinho branco italiano da região de Verona, bem seco e de textura macia.
SOBRE BORRAS: Diz-se dos vinhos engarrafados sem trasfega.
SOBREIRO: Árvore mediterrânea de cuja casca se extrai a cortiça para as rolhas. Vive mais de 150 anos e dá cortiça a cada 8 anos a partir dos 15 anos.
SOLERA: São os barris mais velhos, usados para o amadurecimento do Xerez. São empilhados em pirâmide e o vinho vai sendo passado de um barril para o outro. Os de baixo, mais velhos, são os comercializados.
SOMMELLIER: Profissional especializado na venda e serviço de vinhos, chamado em Portugal de escanção.
SONOMA: Sub-região vinícola da Califórnia, que produz bons vinhos secos de chardonnay e tintos de cabernet sauvignon. Também são cultivadas: zinfandel, pinot gris, merlot, sauvignon blanc, chenin blanc, colombard e gewürztraminer. A maioria dos vinho traz o nome da cepa no rótulo.
SORRENTINO: Antigo vinho romano, cujo consumo era recomendado para a manutenção da boa saúde. Era utilizado após um envelhecimento que podia chegar a 25 anos.
SOUSÃO: Casta tinta da região demarcada do Porto, usada na Califórnia para a produção de vinhos de sobremesa.
SOUTIRAGE: Operação de retirada de sedimentos de um barril, durante o envelhecimento do vinho.
SPARKLING WINE: Termo usado nos Estados Unidos para designar vinhos espumantes naturais.
SPÄTBURGUNDER: Nome alemão da Pinot Noir.
SPÄTLESE: Denominação alemã para os vinhos feitos com uvas colhidas tardiamente, bem maduras, com alta concentração de açúcar. É o segundo grau dos Qualitätswein mit Prädikat.
SPRITZIG: Termo alemão para vinhos efervescentes.
SPUMANTE: Espumante em italiano.
STEEN: Casta branca da África do Sul, considerada clone da Chenin Blanc.
STELLENBOSCH: Sub-região da Região Litorânea que produz bons tintos no estilo de Bordeaux.
STRÜCK: Termo alemão que significa barril.
SUAVE: Vinho com teor de açúcar residual entre 5 e 20 g por litro.
SUB-REGIÃO ou SUB-REGIÃO PRODUTORA: Parte de uma Região Produtora, mas maior que uma comuna.
SUCRAGE: É assim chamada na França a chaptalização.
SUL: Sub-região de Mendoza com 22 mil hectares de vinhedos de malbec, cabernet sauvignon, merlot, sangiovese, shiraz, bonarda, chardonnay, chenin blanc, sémillon e torrontés. plantados entre 450 e 800 metros de altitude
SUL: Região produtora do sul do Chile, dividida em Vale de Itata e Vale de Bío-Bio.
SULFATAGEM: É o tratamento da vinha contra parasitas, usando sulfatos. Não confundir com Sulfitagem.
SULFATO: Substância química derivada do enxofre, usado na sulfatagem.
SULFITAGEM ou SULFITAÇÃO: Operação de adição ao vinho de sulfitos, que tem o objetivo de inibir o desenvolvimento de bactérias e fungos indesejáveis.
SULTANA: Pequena uva branca da Turquia, sem caroço, suculenta, levemente ácida. Não é usada para produção de vinho.
SUNTUOSO: Aveludado.
SUPERCHILENOS: Denominação dada aos vinhos de melhor qualidade do Chile, produzidos com cortes dos melhores vinhedos. Estes vinhos vêm conseguindo destaque no mundo, juntamente com um aumento de seu preço.
SUPÉRIEUR: Superior em francês.
SUPERIOR: Termo que aparece no rótulo de alguns vinhos, que indica um teor alcoólico maior que o não superior. Por si só não quer dizer que seja nem um vinho melhor e nem de mais alta qualidade.
SUPERIORE: Termo italiano que indica que o vinho é envelhecido por tempo maior.
SUPERMATURAÇÃO: Processo em que se deixa a uva amadurecer mais que o normal ainda na vinha, antes de colher, com objetivo de aumentar a concentração de açúcar.
SUPERTOSCANOS: Denominação dada a alguns vinhos da Toscana, Itália, produzidos em região demarcada, mas que não seguem a regra estabelecida, de modo que não podem ser DOCs, mas atingem elevado grau de qualidade e preço.
SUR LIE: Termo derivado das palavras francesas “sur” e “lie” que significam, respectivamente, sobre e borra, é usado para descrever um vinho não filtrado, sobre borras, que vai do barril, onde ficou sobre a borra, direto para a garrafa.
SÜSSRESERVE: Reserva doce, em alemão. Indica suco de uva não fermentado, que é adicionado aos vinhos brancos para aumentar sua doçura.
SUTIL: Indicação de vinho fraco de álcool e corpo.
SWARTLAND: Sub-região da Região Litorânea que produz vinhos tintos encorpados de alta qualidade e leves para consumo local.
SYLVANER: Cepa branca nobre, muito produzida na França, Áustria, Alemanha e Suíça. Produz um vinho leve e frutado, de discreto buquê. Na Francônia produz vinhos secos de qualidade.
SYRAZ: Outra grafia de Shiraz.
SZEKEZARDI KADARKA: Um dos melhores vinhos fabricados no sul da Hungria.
TABLE WINE: Termo em inglês que significa vinho de mesa, vinho comum.
TAÇA FLAUTA: Também chamada Flute, é uma taça estreita e alta, com pé, para degustação de espumantes, pois concentra os aromas e mantém o perlage por mais tempo, facilitando sua visualização.
TAÇA ISO: Taça para degustação oficial, desenvolvida pela organização ISO, na Suíça, dimensionada em 15,5 cm de altura, 5,5 cm de haste, 4,6 cm de boca e 6,5 cm de bojo e capacidade de 215 ml.
TAFELWEIN: Mais baixa classificação alemã, que indica os de mesa comuns. Tem duas subclassificações: Deutscher Tafelwein e Landwein.
TALUDO: Diz-se dos vinhos com taninos secos, ásperos e amadeirados.
TAMAREZ: Casta branca da região de Moscatel de Setúbal.
TAMBOLADEIRA: Nome em português do tastevin.
TÂNICO(A): Diz-se do vinho com taninos muito evidentes, muito adstringente.
TANINO: Substância da uva que confere a adstringência ao vinho, presente nas cascas, sementes e engaços. É buscado nos vinhos tintos. Tem efeito antitóxico e tranqüilizante do sistema nervoso. Dá ao vinho seu caráter longevo e combinado com aldeídos gera sedimentos.
TANNAT: Uva tinta muito escura do sudoeste da França. Muito usada no Uruguai.
TANOEIRO ou TONELEIRO: Profissional que fabrica os barris de madeira para produção e envelhecimento do vinho.
TARAPACÁ: Marca de vinhos do Chile muito difundida no Brasil, com a linha Leon de Tarapacá, mas seus rótulos de maior qualidade são das linhas Millenium e Gran Reserva.
TASMANIA: Estado insular da Austrália, no extremo sul do país, produz vinhos nas seguintes regiões: Pipers Brook, Tamar, Derwent, Coal River, Costa Leste e Vale Huon.
TASSIANO: Vinho da Antiguidade grega, que era misturado com mel, para que adoçasse e se tornasse perfumado.
TASTEVIN: Pequena taça de prata ou inox, usada pelo sommellier para provar o vinho, a qual carrega presa a uma corrente e pendurada no pescoço.
TAWNY: Vinho do Porto envelhecido em barris de 4 a 10 anos e cortado com outro Porto antes de ser engarrafado.
TEMPRANILLO: Principal cepa de Rioja, existindo a variedade branca e a tinta. Produz vinhos de grande classe e elegância.
TÉNARÈZE: Sub-região de Armagnac.
TENT: Alicante.
TENTRINO ALTO ÁDIGE; Região produtora da Itália onde se usa as uvas Schiava, Sylvaner, Gewurztraminer, riesling itálico, chardonnay, sauvignon blanc, pinot blanc e pinot grigio
TEOR ALCOÓLICO: Quantidade de álcool presente no vinho, indicado em valor percentual ou graus GL.
TERLANO: Cepa branca do Alto Adige (Itália), que é a mesma Riesling.
TERRANTEZ: Casta nobre tinta da Ilha da Madeira.
TERROIR: Termo francês que significa, literalmente, o terreno onde é produzida a uva. É uma metáfora para explicar as características de solo, tempo, temperatura e insolação responsáveis pela qualidade da uva e do vinho que dela se originará. Cada Terroir transmitirá ao vinho suas características e qualidade.
TERROSO: Vinho com aromas de terra seca ou molhada.
TEXTURA: Consistência dos vinhos na boca.
TINTA: Nome de casta tinta da região do Porto, também chamada de Tinta Roriz, Tinta Francisca, Tinta Amarela, Tinta Barca, Tinta Barroca, Tinta da Madeira e outros.
TINTA BARROCA: A mesma casta tinta roriz.
TINTA PINHEIRA: Casta tinta do Dão.
TINTA RORIZ: Casta tinta nobre do Douro.
TINTO, Vinho: Vinho produzido com castas tintas com a fermentação do mosto em contato com as cascas, de onde retira os pigmentos para definição da cor.
TINTO CÃO: Casta nobre portuguesa.
TINTUREIRA: Casta tinta na qual a polpa e o suco também são escuros.
TÍPICO: Indica vinho produzido segundo regras de produção e tipo de uva de uma determinada região.
TIRE-BOUCHON: Saca-rolha em francês.
TOCAI FRUILIANO: Principal uva branca da região demarcada de Fruili Venécia Giulia. Não deve ser confundida com o vinho Tokay.
TOKAY ou TOKAJI: Região vinícola da Hungria, que faz um excelente vinho branco, que leva o mesmo nome.
TOKAY ou TOKAJI: Famoso vinho húngaro, produzido com uvas normais e super-maduras misturadas, para que se tenha um resultado semelhante ao causado pela podridão nobre. Existem o Tokay Seco, Tokay Szamoridni e o Tokay Furmint.
TOKAY ASZÚ: Vinho húngaro, produzido coma uva Furmint atacada pela Podridão Nobre.
TOKAY D’ALSACE: A mesma Pinot Noir.
TOKAY FURMINT: Vinho branco húngaro elaborado com a uva Furmint.
TONALIDADE : Termo usado para designar o tom ou a cor de um vinho.
TONEL: Recipiente de madeira para armazenamento de vinhos. 4 barris formam um tonel.
TOSCANA: Região vinícola da Itália, produtora de vinhos desde a Antiguidade. Os tintos dominam a região e entre eles se sobressaem os DOCGs: Brunello de Montalcino, Vin Nobile de Montepulciano, Chianti e Carmignano. Os brancos não se destacam apesar de agradáveis.
TOURAINE: Sub-região do Vale do Loire, que cultiva Chenin Blanc, Cabernet Franc, Cot, Gamay, Pinot Noir e Pinot Gris.
TOURIGA BRASILEIRA: Casta tinta da região do Porto.
TOURIGA FRANCESA: Cepa tinta do Douro e Dão.
TOURIGA NACIONAL: Cepa mais importante da região do Douro, usada na preparação do Porto e de muitos outros vinhos de mesa.
TRAJADURA: Cepa branca da Região do Vinho Verde.
TRAMINER: Outro nome da Gewürztraminer, sendo menos conhecida assim.
TRÁS-OS-MONTES: Região produtora não demarcada de Portugal, terra do famoso vinho Mateus.
TRASFEGA: Processo de transferir o vinho de um barril para outro por algumas vezes, objetivando remover os sedimentos do líquido.
TRAMIN: Região do norte da Itália.
TRANQÜILO: Indica vinho sem anidrido carbônico.
TREBBIANO: Uva mais plantada no mundo, apesar de sua média qualidade, sendo muito usada na região da Toscana. No Brasil é conhecida por Saint-Emilion.
TREBBIANO TOSCANO: A mesma Ugni Blanc.
TRENTINO-ALTO-ADIGE: Região vinícola da Itália, na fronteira com a Áustria.
TRINCADEIRA: Casta tinta da região da Bairrada.
TROCKEN: Seco em alemão.
TROCKENBEERENAUSLESE: Mais alta classificação alemã, para os vinhos feitos com uvas atacadas pela podridão nobre, quase em estado de passa. Essa produção é muito cara o que torna o preço deste tipo de vinho muito alto. São fracos em álcool e ricos em açúcar, produzidos apenas em anos de colheitas excepcionais.
TÜBINGEN: Região produtora da Alemanha.
TUMBLER: Tipo de copo sem pé usado para vinhos e outras bebidas.
TURVO: Vinho que apresenta grande quantidade de matérias sólidas, prejudicando sua limpidez.
UCO, Vale do: Ver Vale do Uco.
UGNI BLANC: Cepa branca, a mesma trebbiano da Toscana.
ÚMBRIA: Região demarcada da Itália, com vinhos conhecidos e apreciados no mundo inteiro. As principais cepas tintas são: Sangiovese, Trebbiano, Merlot e Pinot Noir e a branca Orvieto. O terroir da região é bem semelhante ao da Toscana.
UNHA: Marca clara que o vinho apresenta ao tocar a taça.
UNTUOSO: Vinho com aspecto gorduroso, de alta viscosidade, que escorrega pela garganta.
URUGUAI: País sul-americano com produção de vinho a mais de 250 anos, com um dos consumos mais altos do mundo, em torno de 25 l/habitante/ano. A cepa de maior destaque entre as viníferas é a tannat, onde é chamada de harriage.
UVA: Fruta da videira. Existem muitas variedades de uvas, como as viníferas, utilizada na preparação do vinho, e as americanas, de mesa, para sobremesa ou suco. As cores variam do verde translúcido ao ouro claro, para as brancas e do rosado ao preto para as tintas. Quase todas têm polpa incolor, dando um suco também incolor, a exceção das tintureiras: Tannat e Gamay Teinturier, que dão suco colorido.
UVA BRANCA: Denominação de vítis vinífera de coloração clara. Equivale às uvas verdes das frutas de mesa.
UVA NÃO VINÍFERA: Variedade de uva para consumo in natura, com alta concentração de água e casca fina. Por ter pouco tanta água o açúcar fica muito diluído, não sendo suficiente para produção de vinho.
UVA PASSA: Obtida através da secagem da uva, cujo processo pode ser natural, expondo as frutas ao sol, ou por desidratação mecânica. Este processo concentra o açúcar da fruta.
UVA TINTA: Denominação de vítis vinífera de coloração escura. Equivale às uvas pretas das frutas de mesa.
UVA VINÍFERA: Variedade de uva própria para a produção de vinho. Tem casca mais firme e maior concentração de açúcar.
VALAIS: Região vinícola da Suíça.
VALE CENTRAL: Região produtora mais importante do Chile, que compreende: Vale do Maipo, Vale do Rapel, Vale de Curicó e Vale do Maule.
VALE DE BIO-BIO: Sub-região da região Sul do Chile, de temperatura média baixa, o que favorece o amadurecimento mais lento das uvas, sendo mais vulnerável ao congelamento na primavera e ao ataque de fungos nas videiras. Mesmo assim é considerada uma região de grande potencial e vem conseguindo bons vinhos a partir de: chardonnay, riesling, gewürztraminer e pinot noir.
VALE DE CASABLANCA: Sub-região de Aconcágua, de solo arenoso e muito pobre, desprotegida dos ventos frios do pacífico por conta da baixa altitude da cordilheira da Costa neste ponto, o que causa uma queda de temperatura no fim da tarde e a produção de uma névoa que envolve os vinhedos, sendo muito bom para produção de chardonnay, riesling, gewürztraminer, viognier e de pinot noir.
VALE DE COLCHAGUA: Principal divisão do Vale do Rapel, região de alta amplitude térmica, com um solo calcário-argiloso, o que aumenta a complexidade das uvas. As principais cepas são: Carmenére, shiraz, malbec, cabernet sauvignon e merlot.
VALE DE CURICÓ: Sub-região do Vale Central, possui um terroir considerado ideal para a produção de uvas de qualidade, com solo de média fertilidade e alta drenagem. Seus vinhos são geralmente muito potentes, elaborados a partir de: Carmenére, cabernet sauvignon, merlot, pinot noir, cabernet franc e malbec.
VALE DE ITATA: Sub-região da Região Sul do Chile, num trecho de baixa altitude da Cordilheira da Costa, o que favorece a passagem dos ventos frios vindos do pacífico, mas que vem produzindo bons vinhos com chardonnay e sauvignon blanc.
VALE DE MAULE: Mais extensa e mais alta sub-região do Vale Central, tem longa tradição no cultivo da vinha. O clima frio, com média de 14º C, traz risco de congelamento das uvas nas noites de inverno, além de ser uma área onde chove muito, o que pode prejudicar o vinhedo e diminuir a qualidade dos frutos. As cepas mais usadas são: Sauvignon blanc, chardonnay, merlot, Carmenére, cabernet franc e carignan.
VALE DE SAN ANTONIO: Mais nova Denominação de Origem do Chile, situado perto do Pacífico, com relevo de encostas suaves e solo pouco fértil.
VALE DO LIMARI: Sub-região de Coquimbo, que no passado produzia uvas para a produção de Pisco, hoje se voltando para a produção de vinhos de mais qualidade de: sangiovese, gewürztraminer, riesling, chardonnay, sauvignon blanc, viognier, cabernet sauvignon, merlot e shiraz.
VALE DO MAIPO: Mais conhecida e tradicional sub-região do Vale Central, de solo de boa drenagem e onde chove muito pouco. É a região dos superchilenos. Na prática divide-se em duas áreas, o Alto Maipo, mais próximo da Cordilheira dos Andes, e o Baixo Maipo, próximo á Cordilheira da Costa.
VALE DO SÃO FRANCISCO: A mais controversa região produtora do Brasil por se localizar na latitude 9º sul, no médio São Francisco, semi-árido dos estados da Bahia e Pernambuco. No meio da caatinga, vegetação típica do sertão nordestino, a viticultura aconteça graças à irrigação com as águas do grande rio, já que as chuvas são escassas. A topografia da região é plana e de solos de baixa fertilidade, o que favorece a cultura. Como o terroir não é apropriado para a produção de uvas, muitas pesquisas técnicas são desenvolvidas, voltadas para a forma de manuseio e o efetivo controle do ciclo vegetativo da videira. O calor da região proporciona um amadurecimento mais rápido dos frutos, de modo que se tem 3 safras a cada 2 anos. As cepas mais usadas são: cabernet sauvignon, shiraz e moscatel, com a qual vem produzindo ótimos espumantes. É a única região produtora do mundo em que se tem todas as fases da videira (hibernação, floração, poda e colheita) num mesmo dia.
VALE DO RAPEL: Sub-região do Vale Central, centro do turismo enológico do país, dividida em duas áreas: Vale de Cachapoal e Vale de Colchagua.
VALE DO RIO DO PEIXE: Região produtora do Brasil pouco conhecida, localizada no Estado de Santa Catarina, nos municípios de Videira, Tangará, Pinheiro Preto e Caçador. As videiras são plantadas entre 400 e 600 metros de altitude, mas a temperatura média baixa e a baixa insolação não são ideais para o cultivo de vinhas. O destaque é cabernet sauvignon e pinot noir.
VALE DO UCO: Sub-região de Mendoza, com vinhedos formados entre 860 e 1.500 metros de altitude, com invernos rigorosos e verões quentes, mas de noites frescas. As cepas mais usadas são: Chardonnay, sémillon, torrontés, malbec, cabernet sauvignon, merlot, tempranillo e bonarda.
VALE DOS VINHEDOS: Sub-região da Serra Gaúcha, primeira no Brasil a obter em 2007, indicação geográfica típica, denominada Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos - IPVV. Entretanto, esta indicação mostra apenas que determinados vinhos são produzidos no Vale dos Vinhedos, sem ter ainda uma classificação por grau de qualidade.
VALENCIA: Região demarcada da Espanha.
VALLE D’AOSTA: Sub-região do Piemonte.
VALPOLICELLA: Vinho tinto italiano, produzido ao norte de Verona. É delicado, leve e pouco encorpado. Tem cor vermelho rubi, é frutado e com bom buquê.
VARIEDADE: Tipo de uva, casta.
VARIEDADE AMERICANA: São as uvas do tipo Vitis Labrusca, ideais para o consumo in natura, mas que produzem vinhos de baixa qualidade por terem uma baixa concentração de açúcar, necessitando de chaptalização.
VARIETAL: Vinho que é resultado de vinificação de um só tipo de uva, uma só cepa. Pode ser misturado, de acordo com a legislação de cada país. Para ser considerado verietal: Na França e no Brasil 80%, nos Estados Unidos 51%.
VAUD: Maior área produtora da Suíça.
VAZIO: Vinho pobre, sem expressão.
VDQS: Classificação encontrada em rótulos de vinhos com Denominação de Origem, um pouco abaixo dos AOCs. Significa vinho demarcado de qualidade superior.
VECCHIO: Diz-se do vinho italiano que foi envelhecido por um período maior que o normal. Na Itália também se chama Riserva.
VEGA SICILIA ÚNICO: Mais caro e mais famoso vinho espanhol, cujos vinhedos se localizam as margens do Duero. É um tinto elegante, de boa cor, com muito corpo e boa capacidade de envelhecer. É comparado aos grandes vinhos de Bordeaux. Difícil de ser encontrado mesmo na Espanha.
VEGETAL: Conjunto de aromas que lembram madeira, mato seco, molhado ou queimado e verduras. No caso da Cabernet Sauvignon, sua característica em termos de aroma vegetal é a presença de pimentão verde.
VELADO: Vinho com limpidez alterada por substâncias em suspensão.
VELHO DO MUSEU: Considerado um dos melhores vinhos tintos brasileiro, produzido no Rio Grande do Sul.
VENDANGE: Termo francês para vindima, colheita.
VENDANGE TARDIVE: Colheita tardia em francês.
VÊNETO: Região vinícola da Itália, caracterizada pela diversidade dos seus vinhos. É a região que mais tem DOCs. São desta região: Valpolicella, Soave e Bardolino. Nas proximidades de Veneza grande produção de Prosecco.
VERDE, Vinho: Termo usado para identificar o vinho de alto frescor, mas ainda muito ácido, que não envelheceu, produzido no norte de Portugal na Região dos Vinhos Verdes ou Região do Minho.
VERDEA: Casta branca cultivada no Rio Grande do Sul.
VERDEAL: Termo que designa o vinho branco que apresenta reflexos esverdeados.
VERDELHO: Casta branca espanhola.
VERDELHO: Tipo de Vinho Madeira adocicado. Tem sabor marcante e seco.
VERDICCHIO: Cepa tradicional italiana, plantada na região da Úmbria.
VERDISO: Cepa branca cultivada no Rio Grande do Sul.
VERMENTINO: Casta branca da região da Ligúria. A mesma Malvásia.
VERNACCIA BRANCA: Casta branca da Sardenha.
VERY SUPERIOR OLD PALE: Refere-se aos cognacs que estagiam por 5 anos.
VERY VERY SPECIAL OLD PALE: Termo que se refere aos cognacs que estagiam por mais de 5 anos.
VICTORIA: Estado do sul da Austrália, que produz 15% dos vinhos do país, alguns dos quais estão entre os melhores. É dividido nas seguintes regiões: Victoria Nordeste, Victoria Central, Pyrenees, Murray River Valley, Bendigo, Gippsland, Goulburn Valley, Grampians e Yarra Valley.
VIDEIRA: Parreira, Vinha. É a planta que dá uva.
VIELES VIGNES: Termo francês para vinhas velhas.
VIGNA: Vinha em italiano.
VIGNE: Vinha em francês.
VIGNERON: Vinicultor em francês.
VIGNETO: Vinhedo em italiano.
VILA NOVA DE GAIA: Cidade portuguesa localizada às margens do Rio Douro, em cuja margem oposta está a cidade do Porto. As caves do Vinho do Porto ficam em Vila Nova.
VILLAGES: Vinho de Beaujolais que pode agüentar até 2 anos.
VIN: Vinho em francês.
VIN DE GARDE: Vinho de guarda em francês.
VIN DE LIQUEUR: Termo francês que designa vinho fortificado.
VIN DE PAILLE: Termo francês que significa literalmente “Vinho de Palha”, que se refere a um processo realizado na região do Jura, que consiste em secar as uvas em esteiras antes de proceder a maceração.
VIN DE PAYS: São os vinhos de mesa da França, mas que só podem vir de uvas de uma determinada região vinícola.
VIN DE PRIMEUR: Vinho que ainda está no barril e que só será distribuído em 2 ou 3 anos.
VIN DE TABLE: São vinhos de mesa da França, mas estes podem vir de qualquer região produtora, podendo ser produzidos com cortes de vinhos de várias regiões não só da França, mas de toda a Comunidade Européia.
VIN DE TÊTE: É o primeiro suco da primeira prensagem leve das uvas. Em inglês se fala em free run.
VIN JAUNE: Vinho amarelo produzido no Jura.
VIN ORDINAIRE: Termo francês que designa os vinhos baratos, bebidos no dia-a-dia. Vinho ordinário.
VIN VINÉ: Termo francês para vinhos muito doces que recebem aguardente vínica para fortificá-los.
VINÁLIA PRIORA: Festa de Roma Antiga, celebrada em 23 de abril, quando o vinho era oferecido a Júpiter. Só depois desta oferta era permitido beber vinho no império.
VINÁLIA RÚSTICA: Festa de Roma Antiga, celebrada em 19 de agosto, que marcava o início da colheita das uvas.
VINDIMA: Colheita das uvas.
VINE LEAF: Expressão inglesa para folha de parreira.
VINEYARD: Termo em inglês para vinhedo.
VINHA: Espécie botânica frutífera que dá uva. Parreira, Videira.
VINHÃO: Casta tinta da Região dos Vinhos Verdes.
VINHAS VELHAS: Termo que se refere à plantas velhas, com mais de 40 anos, que dão frutos de maior qualidade, mas em menor quantidade que as vinhas jovens.
VINHEDO: Plantação de uvas.
VINHO: Bebida feita do suco de uvas, cujo açúcar se transformou em álcool através de um processo natural de fermentação.
VINHO AMARELO: Vinho branco de Jura.
VINHO BRANCO: Diz-se do vinho produzido a partir de uvas brancas ou de tintas sem a casca, que pode ter tonalidades entre o amarelho-palha e o dourado. Devem ser ricos em acidez independentemente da concentração de açúcar residual e a maioria não passa por barris de madeira. Sua temperatura de serviço é mais baixa que os tintos, entre 10 e 12 graus, com o mesmo acontecendo com a taça que é menor que a de tintos.
VINHO DE GARRAFÃO: Vinhos com baixa qualidade, feitos com uvas americanas, comercializados em garrafões de 5 litros. Muito comum no Brasil, em áreas de produção de uvas não viníferas.
VINHO DE GUARDA: É um vinho produzido para ter um longo período de estágio em barril e em garrafa, necessitando para isso de um alto teor de álcool e outros componentes, como o tanino. Este estágio longo garantirá qualidades excepcionais ao vinho, que se mostra quase intragável se consumido jovem.
VINHO DE MESA: Vinho elaborado para o acompanhamento das refeições, com graduação alcoólica entre os 10 e 13 graus. No Brasil são os vinhos feitos com uva não vinífera.
VINHO DE PRENSA: Vinho conseguido quando se faz a última prensagem das uvas. Normalmente é muito tânico e só é usado para misturar com outros vinhos.
VINHO DE SEGUNDO RÓTULO: Vinhos mais baratos, secundários ou de segunda marca, produzido pela vinícola com uvas ou vinhos não considerados dignos de seu rótulo principal.
VINHO DE SOBREMESA: Vinho extremamente doce, ideal para acompanhar doces e produtos de confeitaria. São feitos, na maioria das vezes, com uvas passerizadas ou que sofrerão a ação da podridão nobre.
VINHO DE VINHA ÚNICA: Vinho feito a partir de uvas de um único terreno, sem ser misturado com uvas de outros vinhedos. Geralmente apresenta no rótulo o nome do vinhedo. Indica qualidade superior.
VINHO DO PORTO: Vinho fortificado produzido em na região do Douro, mas beneficiado, ou seja, fortificado em armazéns da cidade de Vila Nova de Gaia, vizinha a cidade do Porto. Este vinho precisa envelhecer por longos períodos, o que é ajudado pela alta graduação alcoólica, entre 18 e 20 graus GL, podendo ser tinto ou branco, seco ou doce, mas sempre licoroso. Tem seu próprio cálice para consumo, maior que o de licor, mas menor que o de vinho branco. A borra encontrada em alguns destes vinhos é chamada de crosta. Os mais consumidos são dos tipos Tawny e Ruby.
VINHO ESPUMANTE: Ver espumante.
VINHO FINO: Designação para os vinhos feitos com uvas viníferas.
VINHO FINO DE MESA: Vinho elaborado para o acompanhamento das refeições, com graduação alcoólica entre os 9 e 14 graus, exclusivamente de uvas viníferas.
VINHO FORTIFICADO: Nome genérico dado ao vinho que recebeu em alguma fase de sua elaboração a adição de aguardente vínica, transformando-se em vinho doce ou vinho de licor. Este processo aumenta a graduação alcoólica e, consequentemente, a longevidade destes vinhos. Os mais conhecidos são o Porto, o Marsala e o Xerez.
VINHO LEVE: Vinhos que possuem a sua graduação alcoólica ente 7 a 9,9% do total de seu volume, obtidos pela fermentação natural de seus açúcares geralmente de vitis viníferas, produzidos na própria safra.
VINHO MADEIRA: Vinho produzido na Ilha da Madeira, a qual pertence a Portugal.
VINHO MADURO: Vinho que envelheceu por algum tempo e atingiu seu máximo, estando pronto para o consumo.
VINHO NOBRE: O mesmo que Vinho Fino.
VINHO REGIONAL: Designação de vinhos produzidos em determinada região, mas que não atendem a alguma determinação do VQPRD.
VINHO TINTO: Vinho produzido com castas tintas com a fermentação do mosto em contato com as cascas, de onde retira os pigmentos para definição da cor.
VINHO VERDE: Tipo de vinho produzido na Região do Minho, a partir de videiras trepadeiras. Pode ser branco ou tinto e deve ser consumido com o máximo de um ano da colheita. Tem este nome não por sua cor e nem por ser produzido com uvas não maduras, mas por ser diferente de outros vinhos que precisam envelhecer, os quais são considerados vinhos maduros. Assim, o inverso de maduro é verde.
VINÍCOLA: Relativo ao vinho.
VINÍCOLA: Empresa que produz vinhos.
VINICULTURA: Conjunto de ações que levam a preparação do vinho.
VINICULTOR: Pessoa que se dedica a vinicultura.
VINIFICAÇÃO: Atividade que transforma o suco de uva em vinho.
VINO: Vinho em italiano e espanhol.
VINO DE ARROSTO: Termo italiano que significa vinho para carne assada e se refere a um vinho tinto com muito corpo.
VINO DE PASTO: Termo espanhol para vinho de mesa.
VINO DE TÁVOLA; Vinho de mesa na Itália.
VINO DEL PAÍS: Termo espanhol para vinho de determinada região.
VINO SANTO: Vinho de sobremesa, produzido na Grécia e na Itália, a partir de uvas que secaram ainda no pé. É muito doce e tem uma bela cor dourada.
VINTAGE: Significa que o vinho tem, no mínimo, 95% de uvas da colheita de um mesmo ano. É equivalente ao vinho safrado no Brasil.
VINTAGE: Categoria mais alta do Porto, proveniente de uma só colheita e engarrafado entre o segundo e terceiro ano após a colheita.
VIOGNIER: Cepa francesa existente quase que apenas em Condrieu, nas Côtes du Rhône.
VIOSINHO: Casta branca da Região do Porto.
VITICULTURA: Ciência que estuda os processos e manutenção da Vinha
VITICULTOR: Pessoa que exerce a viticultura.
VITIS LABRUSCA: É o tipo chamado de Americana, possui baixo teor de açúcar e grande concentração de água, ideal para consumo in natura, mas também usada para preparação de vinhos simples, como os de garrafão.
VITIS VINIFERA: Uva ideal para preparação de vinhos de qualidade. De tamanho menor que a Vitis Labrusca, tem alta concentração de açúcar, importante no processo de fermentação, e pouca concentração de água.
VITIVINICULTOR: Proprietário de vinhas que elabora seu próprio vinho.
VIÚRA: Também chamada de Macabeo, é uma das principais cepas de Rioja.
VIVAZ: Diz-se do vinho com acidez levemente sensível ao paladar.
VOLTEADO: Vinho alterado.
VQPRD: Vinho de Qualidade, Produzido em Região Demarcada. Estes vinhos têm direito a Denominação de Origem.
VSOP: Sigla para Very Superior Old Pale.
VVSOP: Sigla de Very Very Special Old Pale.
WAIKATO: Complementada pela Baía de Planty, é uma sub-região da Ilha do Norte, ao sul do Auckland, que produz sauvignon blanc e chenin blanc.
WAIRARAPA: Sub-região da Ilha do Norte que tem pequenos vinhedos, mas seus vinhos de pinot noir têm alcançado boa qualidade. Também são cultivadas a chardonnay, sauvignon blanc e gewürtztraminer.
WEIN: Vinho em alemão.
WEINGUT: Vinhedo em alemão.
WEINKELLEREI: Vinícola ou adega em alemão.
WEISSBURGUNDER: Nome alemão da Pinot Blanc.
WESTERN AUSTRALIA: É um estado australiano que detêm a maior parte da produção de vinhos do país, 49%, sendo alguns os melhores,
WINE: Vinho em inglês.
WORCESTER: Sub-região de Breede River Valley, que responde por 25% da produção de vinhos da África do Sul, sendo também grande produtora de destilados de vinho.
WÜRTTEMBERG: Região demarcada da Alemanha.
XAREL-LO: Cepa muito usada na Catalunha.
XEREZ: Vinho fortificado espanhol, produzido na Região da Andaluzia, entre as cidades de Cádiz e Sevilha, que inclui Jerez de La Frontera. É classificado como: Oloroso, Amontilado, manzanilla e fino. Este vinho é muito consumido na Inglaterra, onde recebe o nome de Sherry. Na Espanha é Jerez.
YARRA VALLEY: Região vinícola de Victoria, que produz bons vinhos de Pinot Noir.
ZARRAPA ou ZURRAPA: Vinho estragado.
ZIBIBBO: Casta branca, parente da Moscato, usada na ilha de Pantelleria.
ZINFANDEL: Cepa tinta largamente usada na Califórnia. Estudiosos afirmam tratar-se uma variedade da cepa italiana Primitivo.
ZONA ALTA: Sub-região de Mendoza, com 25 mil hectares plantados em altitudes que variam dos 650 aos 1.060 metros, com uma grande amplitude térmica. A predominância é de malbec, cabernet sauvignon, tempranillo, bonarda, shiraz, sangiovese, chardonnay e sémillon. A região também é conhecida como Zona Central.
ZONA CENTRAL: Ver Zona Alta.